Os Desafios na Avaliação dos Elétricos

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O mercado de carros elétricos usados ganha impulso. De acordo com dados apresentados no NADA Show 2024, o volume de veículos elétricos usados em 2024 aumentará cerca de 100% em relação a 2022 e 40% em relação a 2029. E a bateria e o hodômetro não serão apenas fatores a se observar na hora de um repasse ou venda de um veículo deste porte.

Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o ritmo de crescimento das vendas globais de carros elétricos diminuiu em 2023 na comparação com os anos anteriores. Há alguns motivos para isso, como o valor mais alto dos veículos elétricos em relação a modelos a combustão, uma rede de abastecimento ainda limitada, e até mesmo um desconhecimento sobre o funcionamento desses automóveis e preocupações relacionadas à quilometragem rodada pela bateria.

Com a experiência dos Estados Unidos e as apresentações no National Automobile Dealers Association (NADA) será possível as concessionárias apresentarem vantagens relacionadas aos veículos elétricos seminovos no Brasil.

É importante observar que, por mais que o ritmo das vendas de carros elétricos tenha diminuído em todo o mundo, organizações e governos ainda dão sinais de que pretendem investir na tecnologia e alavancar o consumo. A ABVE prevê que, somente em 2024, 150 mil unidades de veículos elétricos serão emplacados no Brasil. Já o governo de Joe Biden, nos Estados Unidos, colocou como meta que, até 2030, metade de todas as novas vendas de veículos em todo o país seja elétrica. A iniciativa faz parte do esforço para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, que tem boa parte de sua origem no setor de transportes.

No entanto, para zerar as emissões e tornar a produção e o consumo de veículos elétricos verdadeiramente sustentáveis, ainda há desafios a serem superados. Por mais que não ocorra a queima de combustíveis, como diesel e gasolina, o produto ainda deixa uma longa pegada de carbono na produção das baterias. Os veículos levam minérios como cobalto, níquel, lítio e manganês em seu processo de fabricação. Uma vez que a demanda por veículos elétricos deverá crescer ao longo dos próximos anos, também crescerá a busca por esses minérios – que são finitos.

Analisando os cenários e mercados, ainda é algo que será preciso esperar um pouco mais para entender como os consumidores vão se mover com os desafios que os seminovos elétricos estão proporcionando e como as concessionárias vão direcionar.

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