Veículos movidos a bateria, poderão ter uma significativa redução no custo de produção ao longo dos próximos anos, segundo as previsões de especialistas do setor. Eles esperam que os carros elétricos se tornem mais baratos de produzir que modelos semelhantes movidos a combustão até o ano de 2027.
A previsão positiva para o segmento de carros elétricos é dada em meio à crescente presença de fabricantes que buscam inovar os meios de produção do setor automobilístico. Com isso, as próximas gerações de automóveis movidos a bateria poderiam se tornar mais acessíveis e inspirar novas técnicas de produção para carros tradicionais.
Além disso, a montadora Stellantis, dona de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroen, anunciou que vai investir R$ 30 bilhões no Brasil entre os anos de 2025 e 2030. A maior parte dessa bolada será destinada para a produção de carros elétricos e híbridos. Segundo o presidente do grupo na América do Sul, Emanuele Cappellano, o caminho para o barateamento de carros híbridos e elétricos é a produção local — principal aposta da companhia para os próximos anos.
Com o crescimento da popularidade de veículos movidos a bateria, muitas startups de carros elétricos foram abertas com foco na produção de automóveis ou estações de carregamento para as baterias. Contudo, grande parcela dessas empresas ainda depende de financiamento externo, o que pode ser um desafio para elas.
Sem contar que a autonomia das baterias dos carros elétricos apresentados até o momento não excedem 200 quilômetros, o que pode ser um grande inconveniente. Já que você anda 200 quilômetros, o carro para. Aí você precisa de uma estação para recarregar as baterias e leva duas horas para recarregar. Nem todo mundo vai querer um automóvel desse jeito.
Acreditamos que essa transição já está acontecendo e, em breve, o resultado de todas as adaptações e investimentos será sentida pelo bolso do consumidor.